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CNA vai criar observatório para monitorar nova Lei Agrícola dos EUA

Preocupação é com os prejuízos que os subsídios abusivos podem causar aos produtores rurais, comprometendo o desempenho da agropecuária brasileira no exteriorA Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vai criar um observatório para monitorar o processo de execução da nova lei agrícola (Farm Bill) norte-americana e da Política Agrícola Comum (PAC) da União Europeia. A preocupação é com os prejuízos que os subsídios abusivos podem causar aos produtores rurais, comprometendo o desempenho da agropecuária brasileira no exterior, informa a CNA, por meio de comunicado.

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As políticas recém-aprovadas pelos EUA podem provocar perdas superiores a US$ 4,34 bilhões para as exportações de milho, soja e algodão do país entre 2014 e 2018, período de vigência da nova lei. Segundo a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, o setor produtivo está indignado com o tamanho do subsídio nocivo, o que pode ampliar a área de produção nos Estados Unidos, provocando uma depreciação dos preços no mercado internacional.

A senadora argumentou que os Estados Unidos “maquiaram programas”, ampliando os níveis de apoio. Nos últimos anos, os produtores norte-americanos de soja – principal item da pauta exportadora do Brasil – não receberam subsídios de Washington, mas agora foram contemplados com políticas de apoio na nova Lei Agrícola, aprovada em fevereiro.

Uma das mudanças apontadas pela presidente da CNA é a transferência dos pagamentos diretos para o seguro agrícola. Desta forma, fica mantido o efeito distorcido dos programas anteriores, pois o seguro garante renda ao produtor em qualquer nível de preço. Conforme Kátia Abreu, fica claro que os americanos não estão buscando eficiência e produtividade. Eles estão premiando apenas a quantidade, disse ela.

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Agência Estado
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