Para cada um dos três tópicos foram feitas propostas específicas envolvendo a bioeconomia, com a modernização dos marcos legal e regulatório permeando todos os tópicos.
No caso da agenda para a produção primária, se busca ampliar o desenvolvimento de técnicas de melhoramento na produção de peixes e organismos marinhos com aplicação alimentícia e farmacêutica (biotecnologia azul), para garantir uma produção sustentável no que se refere à aquicultura, e incrementar o desenvolvimento de plantas, animais, bactérias ou fungos geneticamente modificados, utilizados como biorreatores na produção de novos bioprodutos em larga escala para diversos ramos da indústria
A agenda para a biotecnologia industrial, os principais pontos são estabelecer uma macropolítica para os biocombustíveis no âmbito do governo federal que incentive a produção nacional, ampliar a divulgação sobre biotecnologia, tanto seus processos quanto seus produtos, para reduzir a imagem negativa dessa área da ciência e fomentar investimento privado.
Já a agenda da saúde humana prevê alinhar o marco legal e a atuação regulatória nessa área a fim de garantir a segurança e a eficácia dos produtos, além de modernizar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que tenha mais agilidade e regras claras, a fim de reduzir os custos das empresas no desenvolvimento de novos produtos.
Dentre as aplicações de biorretores incluem-se a produção de proteínas de uso farmacológico e industrial expressas em tecidos vegetais, produção de enzimas de emprego industrial, fabricação de suplementos alimentícios e polímeros, como o colágeno, a seda da aranha e plásticos biodegradáveis.
A agenda lançada nesta quinta está alinhada com o Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022, da CNI, que aponta caminhos que a indústria e o Brasil devem percorrer para aumentar a produtividade, a eficiência e a competitividade, respeitando critérios de sustentabilidade.