“É crítico enfrentar o desequilíbrio juros-câmbio, que é influenciado pela questão fiscal. Para tanto, é preciso aumentar a capacidade de o Estado investir, atrair capitais privados para infraestrutura, resolver as distorções do sistema tributário, que penaliza exportações e investimentos, reduzir as incertezas jurídicas e custos do sistema de relações do trabalho e avançar mais rapidamente na agendas de educação e inovação”, diz o documento.
Para a CNI, quanto mais lento for o processo de reformas pró-competitividade, maiores serão os riscos para a indústria brasileira. “O Brasil oferece oportunidades para uma indústria maior e melhor. Mas é preciso isonomia em relação aos nossos competidores.”
A entidade considera o Brasil de hoje melhor do que o Brasil “de tantos ontens”. Segundo o presidente eleito da CNI, Robson Andrade, o Brasil não terá que ser apenas melhor do que o Brasil, mas terá que ser tão competitivo quanto a China, Rússia, Índia, o velho e o novo mundo.