A agenda legislativa preparada com a ajuda das federações e associações industriais foi entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Michel Temer (PMDB-SP), e ao ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Das 117 propostas, 20 foram consideradas essenciais para debate no Congresso: entre elas a reforma tributária, defendida pelos empresários. Por outro lado, eles são contra outros projetos, como a redução da jornada de trabalho.
O Código Florestal também está na lista de prioridades da indústria. A Expectativa da CNI é de que a comissão especial criada para revisar a lei na Câmara permita que parte dos critérios de conservação seja definida pelos Estados e que as atividades já consolidadas em áreas de preservação sejam mantidas.
? Você tem um conceito no Código Florestal de utilização de áreas que vai implicar, por exemplo ? com efeito imediato ? na diminuição das áreas exploradas hoje no Brasil. Imagine, por exemplo, uma diminuição da produção agrícola do Brasil, numa perspectiva de três anos. Que consequências isso teria do ponto de vista do emprego, das receitas de exportações e da própria alimentação do brasileiro ? questionou o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto.
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O presidente da Câmara dos Deputados se comprometeu a colocar a matéria em votação até julho.
? Estão bem avançados os estudos na comissão em relação ao Código florestal. Esta vai depender de uma reunião de líderes. Eu vou fazer uma reunião de líderes muito brevemente. Quero ver se voto neste semestre ? avaliou Temer.
