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CNT pede desoneração da folha de pagamentos para estimular cadeia produtiva de etanol

Confederação Nacional dos Transportes defende incentivos fiscais e reclama da falta de apoio do governo ao setorAlém do setor sucroenergético, a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) também reclama da falta de incentivos do governo federal à produção de etanol. A entidade sugere a desoneração da folha de pagamento para impulsionar a cadeia produtiva.

O consumo interno do etanol tem apresentado queda nos últimos meses. Em 2011, foram comercializados 10,7 milhões de metros cúbicos, enquanto que no ano anterior o número ultrapassou os 15 milhões. Segundo o setor, o preço pouco atraente ao consumidor e a falta de investimentos por parte do governo federal contribuíram para a queda.

Para o presidente da Organização dos Plantadores de Cana do Centro-Oeste (Orplana), Ismael Perina Júnior, não há incentivos para a produção de cana voltada à extração do combustível.

– Por último, o governo ainda reduziu os impostos da gasolina para manter o preço mais baixo, piorando a situação dos produtores de cana – salienta.

O presidente da CNT, Bruno Batista, diz que a entidade, que concorda com a posição da Orplana, defende a concessão de incentivos fiscais ao setor.

– O governo pode desonerar a cadeia produtiva de álcool com PIS/Cofins, utilizar uma estrutura de lucro presumido para produção de álcool, similar ao que faz na produção de açúcar – explica.

Com o objetivo de expandir a oferta de cana-de-açúcar destinada à produção de etanol nos próximos quatro anos, foi criado, no início de 2012, o Plano Estratégico do Setor Sucroalcooleiro. No entanto, as ações continuam em fase de análise por um grupo de trabalho que reúne representantes dos ministérios da Agricultura, Fazenda e Minas e Energia.

Segundo o especialista Alessandro Borges, na comparação com o ano passado, o governo federal tem aprimorado as políticas, mas o resultado requer tempo.

– Quando você faz uma política de incentivo de melhoria do parque industrial, há um ganho. Durante algum tempo, vai estar no topo da otimização, mas depois é necessário fazer um novo processo de investimentos, porque os lucros devem ser contínuos – argumenta Borges.

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