Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Coco do babaçu gera renda para famílias na região do Araguaia

Da palmeira se produz carvão, além de óleo para uso culinário e farinha, usada na fabricação de bolacha e boloAs produtoras rurais e quebradeiras de coco de babaçu da comunidade 12 de Junho, do município de Luciara, cerca de mil quilômetros de Cuiabá, visitaram a comunidade Patuska, no Assentamento Rural Xavantinho, no município de São Félix do Araguaia para conhecer as formas de processamento e extração do coco do babaçu e pequi. A palmeira do babaçu (Orbignya phalerata), planta nativa do cerrado é uma fonte alternativa de renda e sustento de algumas famílias no Estado.

• Veja outras notícias de agricultura familiar

A integração entre os municípios tem objetivo de trocar informações e ampliar a produção de carvão vegetal. A produtora rural, Maria Pereira da Silva, recebeu as quebradeiras de coco e informou sobre o processamento do carvão no tambor de 200 litros e outros produtos extraídos da palmeira, tais como, óleo, fabricação de bolacha, bolo, artigos fitoterápicos com a utilização do mesocarpo do babaçu e também do pequi na produção de óleos, conservas, polpa e outros. Na propriedade é comercializada a farinha do mesocarpo mais conhecida como pó do babaçu. É uma substância considerada rica em fibras, amido e sais minerais. Um pote de 200 gramas é vendido por R$ 15,00.

A Palmeira é muito comum nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Para e Tocantins que utilizam o lenho do babaçu na construção das casas, enquanto que as folhas são utilizadas na cobertura, nas paredes, porta e janelas. Maria Silva lembrou também das dificuldades na comercialização, a licença para trabalhar com o carvão vegetal e aceitação dos consumidores. O médico veterinário da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Lindomar Ferreira Salustiano, lembra que existe a Lei 9.574, que incentiva a exploração, porém falta a questão da licença para produzir e comercializar com segurança o carvão em Mato Grosso.

O engenheiro agrônomo da Empaer, Eduardo Pereira Dary, destaca que as quebradeiras de coco de Luciara, com orientação para extração do óleo não jogam mais as cascas do coco e fazem o carvão vegetal. Segundo Eduardo, a intenção é vender um saco de três quilos de carvão por R$ 10,00, no mercado local.

– Esperamos que o extrativismo aumente a qualidade de vida dessas famílias – enfatiza Eduardo.

Sair da versão mobile