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Código Florestal: ações no STF preocupam membros da Frente Parlamentar da Agropecuária

Para a ministra Izabella Teixeira, abril é considerado o mês-chave para implantação da leiMembros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) estão preocupados com os riscos que três Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adin), apresentadas no Supremo Tribunal Federal (STF), podem representar para a implementação do novo Código Florestal. Eles se reuniram nesta terça, dia 12, com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira e o Advogado-geral da União, Luis Inácio Adams.

Segundo o governo federal, mesmo com as ações, o novo Código Florestal está sendo regulamentado e o julgamento delas não colocará a lei em risco. Izabella Teixeira chegou a dizer que abril é considerado o mês-chave para implantação do Código Florestal no Brasil. Até lá, deve estar concluída a plataforma eletrônica que vai permitir aos produtores se inscrever no Cadastro Ambiental Rural.

As Ações Diretas de Inconstitucionalidade questionam três aspectos do Código Florestal: as Áreas de Preservação Permanente (APPs), a redução da Reserva Legal e a anistia para desmatadores. Elaboradas pelo Ministério Público, elas aguardam análise do STF. A Advocacia-Geral da União, no entanto, defende o texto da nova lei.

— A lei está sendo implementada em todas as suas dimensões. Não haverá nenhuma restrição na sua aplicação e não vejo que haja nenhuma insegurança jurídica em relação à mesma. Nós temos de fato um debate muito tranquilo, muito sereno, uma implementação muito firme e convicta, e a Adin não muda nada nessa realidade — diz o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams.

O Ministério do Meio Ambiente trabalha na finalização da plataforma eletrônica que permitirá aos produtores se inscrever no Cadastro Ambiental Rural.

  — Eu preciso ter o CAR para fazer o Programa de Regularização Ambiental (PAR). Então, nós estamos seguindo o prazo da lei e a nossa expectativa é que abril seja o ano-chave, o ano não, o mês-chave para a implantação do Código Florestal no Brasil — reafirmou Izabella.

Os parlamentares ainda aproveitaram o encontro para falar sobre a revisão das regras para o plantio de cana-de-açúcar nos biomas amazônico e pantaneiro. Desde 2009, o cultivo é regulamentado por decreto. Com um projeto de lei em análise numa subcomissão da Câmara dos Deputados, a FPA espera flexibilizar as normas.

— Ninguém fala em avançar um metro quadrado sequer de áreas a serem desmatadas. O que a gente fala é, onde já existe agricultura, ou regiões de Cerrado, que existe hoje, por exemplo, em Rondônia e Roraima, para que seja revisto — comenta o presidente da FPA, Luis Carlos Heinze (PP-RS).

— Nós aqui vamos fazer os estudos técnicos necessários, junto com o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e todo o segmento de governo, avaliando as questões do zoneamento agroecológico e econômico, inclusive com o setor produtivo, que, à época, sinalizou que aquela era a área necessária para o cenário de expansão da cana-de-açúcar — afirma Izabella Teixeira. 

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