De acordo com Vaccarezza, o adiamento da votação para o final do mês se justifica para permitir maior amadurecimento do texto do relator, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e possibilitar mais diálogo sobre a proposta.
Ele também disse que a ausência do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), na próxima semana, que estará em viagem oficial ao Exterior, contribuiu para a transferência da votação.
? Não é adequado fazermos uma votação cercada de tanta paixão como parece essa na ausência do presidente da Câmara. Essa é uma votação muito nervosa ? afirmou.
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O líder governista elogiou o relatório do deputado Aldo Rebelo, fruto do acordo feito com o governo, ao dizer que ele é “equilibrado: garante a defesa do meio ambiente e as necessidades da produção”. Segundo ele, o texto apresentado por Aldo Rebelo no plenário da Câmara na noite de ontem foi o texto do acordo, sem qualquer modificação.
? O texto definitivo estava na liderança do governo à disposição de todos os líderes ? ressaltou.
O adiamento da votação do Código Florestal foi justificado pelo líder governista para evitar que o texto fosse desfigurado com uma emenda que estava sendo articulada pelos partidos de oposição.
? Ela começou a ganhar adeptos da oposição e também da base do governo. Então achamos melhor adiar a votação ? concluiu.