Uma opção de geração de caixa apresentada nesta segunda, dia 6, durante o Ethanol Summit 2011 foi a cogeração de energia. Segundo Carlos Eduardo Cavalcanti, chefe de biocombustíveis do BNDES, os projetos de cogeração das usinas são muito atrativos e existem muitas empresas interessadas.
? Hoje, das quase 450 usinas do país, apenas 100 estão aptas para exportar energia para a rede elétrica. Muito abaixo do esperado ? disse ele.
Para Alexandre Figliolino, diretor do Itau BBA, a energia é um ponto forte para a geração de caixa e as usinas precisam apostar nisso. A cogeração também é apontada como fonte de capital pelo chefe de pesquisas e agronegócios do Rabobank, Andy Duff.
? Os contratos de geração de energia são de 20 anos e os preços não sofrem grandes oscilações como o açúcar e o etanol ? afirmou Duff.
A cogeração é feita por meio da queima do bagaço da cana, ou seja, um subproduto. Hoje, praticamente todas as usinas produtoras de açúcar e álcool são autosuficientes em energia.