Apesar da queda, preço da saca ainda continua atrativo para o produtor, avalia o Cepea
Com o avanço na colheita de soja no Brasil, os produtores estão cumprindo contratos e também ofertam novos lotes no mercado doméstico. As indústrias aproveitam para reabastecer seus estoques e aceleram o ritmo de esmagamento, informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Os preços, por sua vez, estão em queda, mas ainda são considerados atrativos para os vendedores. Na parcial do mês, a média ponderada da soja no Paraná, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, cedeu 4,3%, a R$ 72,37/sc 60 kg na sexta, dia 5. O Indicador da soja Paranaguá ESALQ/BM&FBovespa, referente ao grão depositado no corredor de exportação e/ou negociado na modalidade spot (pronta entrega), no porto de Paranaguá, recuou 4,01% no mesmo período, a R$ 76,69/sc de 60 kg.
Comercialização adiantada em Mato Grosso
A alta registrada no dólar em janeiro colaborou para novas oportunidades de vendas de soja em Mato Grosso. Neste momento, 61% da nova safra já se encontra comprometida, contra 49,9% no mesmo momento da última safra, aponta o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Muitos produtores que voltavam sua atenção para a colheita viram novas oportunidades de vendas com o preço médio de comercialização registrando o segundo maior patamar nesta safra, de R$ 62,74/sc. Com grande parte do produto estando disponível em fevereiro, a alta do dólar pode contribuir novamente para boas vendas.
Com informações do Cepea e do Imea