No interior de São Paulo, a colheita está a todo o vapor. Milhares de caquis prontos para ir à mesa do consumidor. Entre abril e junho, com a sazonalidade da fruta, o número de empregos temporários aumentam na região e as cooperativas têm trabalho o dia todo.
Em uma das cooperativas de Jundiaí (SP) existem 26 cooperados. Destes, nove são de caquis e juntos produzem 7 mil toneladas, um total de seis mil caixas por dia. A produção pode ser ainda maior. Neste ano, a cooperativa investiu em maquinário. A classificadora eletrônica foi subsidiada pelo governo por meio do Programa Microbacias, depois que apresentaram um projeto para alavancar a agricultura familiar.
O presidente da cooperativa, Orlando Steck, explica que o investimento deu resultado. A qualidade do produto aumentou e, em função da qualidade proporcionada pela máquina, é possível vender mais.
Se na indústria as máquinas não param, na plantação é a mesma coisa. A colheita continua e vai até o final de junho. Na propriedade de Arivaldo Thoazetto, 60 toneladas de caqui serão colhidas até o fim do período.
A colheita acontece uma vez por ano. O pico da safra é entre os meses de abril e maio. Os preços estão equilibrados em relação ao ano passado. A caixa de seis quilos custa, em média, 12 reais. A partir de junho, por causa da oferta, o valor dobra.