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MT: com expectativa de boa produtividade sojicultores antecipam as vendas

Produtores do noroeste do estado aproveitaram o momento certo para vender a soja e agora vivem a perspectiva de colher boa produtividade

André Anelli, de Porto Alegre do Norte (MT)
A colheita da soja vem ganhando fôlego em todo o Centro-Oeste. No nordeste de Mato Grosso, os agricultores estão otimistas com a produtividade. O resultado no campo é bom até para áreas que tiveram dificuldades no plantio. Já o nível de comercialização da safra varia de produtor para produtor.

Foram cultivados quase 16 mil hectares de soja na fazenda Paraguassú, na região de Porto Alegre do Norte, nordeste de Mato Grosso. A colheita deve acontecer em um prazo máximo de dois meses. As plantas se desenvolveram bem, mesmo com dificuldades no plantio. Em algumas áreas a semeadura precisou ser refeita por falta de chuva ou pelo baixo vigor das sementes.

“Tivemos um lote inteiro com baixo vigor e a gente teve que replantar. Mas o restante da semente teve uma qualidade muito boa. No início do plantio, a nossa dificuldade foi a chuva escassa mesmo”, conta o gerente da fazenda, Marcos Rogério.

Superado o problema, a expectativa de produtividade por lá é de 55 sacas por hectare, acima da média nacional de 52,5 sacas por hectare. Na fazenda, o número representa um aumento de 15% em relação à safra passada.

“Hoje a gente já tá vendo que tem esse potencial, então acho que foi a adubação com calcário e adubação que fez em cima da análise de solo, que tá dando resultado”, diz Rogério.

A colheita na Paraguassú começa só no final da semana, mas a produção já tem destino certo: 60% vai ficar estocado nos silos da propriedade, com capacidade de armazenagem de um 1,1 milhão de sacas e o restante será negociado.

Em Querência, também no nordeste do estado, o Sindicato Rural calcula que 50% da produção já foi negociada, número acima da média de Mato Grosso, que comercializou pouco mais de 42%. Isso aconteceu porque os produtores aproveitaram a alta recente nos preços.

“O produtor está um pouco mais precavido desta vez. Não espera para vender depois que colheu. Sabem que tem muita soja para vender no mundo. Mas também não pode vender tudo porque você sabe, que pode ter problema depois, mas para as contas mais urgentes já está vendido”, garante o presidente Sindicato Rural de Querência, Osmar Frizzo.

Mas nem todos aproveitaram o momento. O produtor André Bonmann não fez nenhuma venda antecipada. Ele apostava em preços melhores na época de colheita. Com expectativa de produzir 71 sacas por hectare, espera agora bons momentos para negociar sua soja.

Para o preço aumentar terá que acontecer alguma coisa. Ou aumento do dólar ou a parte econômica. Estamos esperando que a Argentina dê uma quebra também, para ver se tem alguma alta nesse momento”, diz Bonmann.

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