Colheita do milho atinge 50% da área no Rio Grande do Sul

As produtividades variam de 100 a 150 sacas por hectare em áreas de sequeiro, enquanto em lavouras irrigadas oscilam de 200 a 250 sacas por hectare

Fonte: Divulgação/Pedro Revillion

A colheita da safra de milho no Rio Grande do Sul já atinge 50% da área plantada na safra 2016/2017, com produtividades superando as expectativas iniciais, informou a Emater/RS-Ascar. Em lavouras de sequeiro, as produtividades variam de 100 a 150 sacas por hectare, enquanto em lavouras irrigadas oscilam de 200 a 250 sacas por hectare. De acordo com o informativo da Emater, os grãos apresentam boa qualidade, sem a presença de grãos avariados. Atualmente, 26% das lavouras de milho estão maduras e por colher, 20% se encontram em enchimento de grãos, 3% estão em floração e 1% está em germinação e desenvolvimento vegetativo.

Na expectativa de obter um produto de melhor qualidade e maior preço, muitos produtores estão investindo na construção de silos secadores em alvenaria para armazenagem do milho grão na propriedade, segundo a Emater. “Produtores seguem insatisfeitos com os preços recebidos, que continuam em queda ao longo das últimas semanas.” 

As lavouras de milho implantadas mais tarde, desde janeiro, apresentam bom estande de população de plantas e bom desenvolvimento vegetativo, devido às condições climáticas favoráveis. Segundo a Emater, há relatos de ataque da lagarta em algumas lavouras, exigindo aplicação de inseticida para controle.

Quanto à soja, as lavouras semeadas dentro do calendário do zoneamento agrícola para o grão, entre o fim de outubro até meados de dezembro, continuam, na grande maioria, apresentando excelente porte e aspecto geral, com altura superior a 1,30 m e boa carga de vagens em formação e enchimento do grão. “As lavouras precoces tendem a ser colhidas com mais intensidade em meados de março”, disse a Emater.

Segundo o boletim, como o clima continua com chuvas regulares e dias ensolarados no Estado, a perspectiva é de uma das melhores safras de soja dos últimos anos. Conforme a Emater, produtores não pouparam nos insumos e tecnologias, não houve necessidade de replantio e a eficiência dos produtos foi muito boa em virtude do clima, favorecendo o controle de ervas daninhas, pragas e ferrugem asiática.

A colheita foi concluída em 6% da área no estado. Conforme a Emater, 15% das lavouras estão maduras e por colher, 62% em enchimento de grãos, 15% em floração e 2% estão em germinação e desenvolvimento vegetativo.