A colheita de milho deve avançar, de acordo com Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) já foi colhida 30,5% da área plantada 2014/2015 no estado. As chuvas prejudicaram a colheita final de junho e julho mas o ritmo ainda se manteve próximo do verificado na safra passada, quando cerca 32,7% já havia sido colhida este período do ano.
De acordo com dados da Scot Consultoria, a expectativa é de uma produção de 20,33 milhões de toneladas na temporada atual, 14,7% maior que as17,72 milhões tonelada colhidas em 2013/2014.
No Paraná, na primeira quinzena de julho, 25% da área de milho de segunda safra já havia sido colhida. Segundo o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), o estado deve produzir 10,78 milhões de toneladas de milho na safrinha 2014/2015 ante os 10,36 milhões de toneladas colhidas na safra anterior.
Mesmo com a expectativa de uma safra maior neste ano, os preços subiram no mercado interno por conta das chuvas que prejudicaram as colheitas em um primeiro momento, das revisões para baixo da produção nos Estados Unidos e uma maior movimentação para a exportação.
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Clima
Nas regiões Centro-Oeste e Sul, os volumes de chuva ficaram acima da média histórica na primeira quinzena de julho. Choveu entre 25 e 200 milímetros. Para a segunda metade do mês, a previsão indica menores volumes de precipitação no Brasil Central, não ultrapassando dez milímetros no acumulado do período.
No Sul as chuvas devem continuar, com volumes acima de 100 milímetros em áreas do Rio Grande do Sul e do Paraná. A redução das chuvas deve colaborar com o avanço da colheita, o que deve diminuir a pressão de alta sobre as cotações, com uma maior disponibilidade de grãos no mercado interno. A menor produção norte-americana no entanto é um fator de sustentação neste segundo semestre, visto que a procura da procura pelo milho brasileiro pode aumentar.
