Dados do Imea apontam que a produtividade ponderada pela área colhida está em 94,5 sacas por hectare. Assim, até o momento 885 mil toneladas de milho já se encontram no mercado, pressionando as cotações do cereal, que já apresentam queda à medida que as atividades avançam. Além disso, as pressões baixistas vindas do mercado externo podem tornar este cenário interno ainda mais preocupante. Segundo o Imea, nas próximas semanas a colheita se intensificará no Estado, podendo pressionar ainda mais as cotações internas do cereal.
Cotações
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As cotações de milho apresentam tendência de queda desde maio, tanto no mercado nacional como no internacional. O preço do cereal na CBOT acumula queda de 12% de maio até este momento, em decorrência do bom desenvolvimento da nova safra de milho nos Estados Unidos. As cotações no mercado nacional também se apresentam em queda. Este cenário é resultado da baixa liquidez interna e do bom desenvolvimento das lavouras de segunda safra no Brasil. O indicador Cepea/Esalq acumula queda de 15% do início de maio até agora.
Já em Mato Grosso, as quedas sentidas nas cotações apresentam intensidade ainda maior. Isso porque, além de refletirem as quedas da CBOT, também sentem pressão da entrada da nova safra que está 5% colhida. De acordo com o Imea, daqui para frente a tendência é que os preços do milho recuem ainda mais à medida que a colheita avance no Estado. Assim, os produtores devem ficar atentos para não perderem oportunidades de negócios antes que mais milho entre no mercado.
