– Praticamente todos os municípios foram afetados. Pontes foram interditadas e estradas foram destruídas. Tivemos alagamento do solo, além disso, tivemos ventos muito intensos que provocaram a queda do milho. Esse milho não estava pronto para colher. Isso vai provocar a queda do grão, causando prejuízo para o produtor.
O presidente da Aprosoja-PR relata que muitas propriedades foram alagadas e tiveram as plantações de milho destruídas.
– Produtores perderam muito milho. A propriedade alagou e levou o milho, nem o pé do milho ficou. O milho safrinha do Paraná, infelizmente, está comprometido – lamenta Sismeiro.
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Seguro agrícola
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Sismeiro explicou que a lei orçamentária anual prevê R$ 400 milhões para subvenção do seguro do custeio agrícola. Em 2013, houve uma promessa do governo de R$ 700 milhões, dos quais R$ 558 milhões foram utilizados.
– Nós ainda temos direito a cerca de R$ 300 milhões a serem pagos do passado. Representantes da Aprosoja Brasil estiveram com ministro da Agricultura, Neri Geller e com o secretário de Política Agrícola (SPA), Seneri Paludo na quarta. Eles nos informam que esse valor está sanado. Nós temos a promessa novamente de R$ 700 milhões e uma lei orçamentária apenas de R$ 300 milhões. Geller nos informou que esse aditivo, ou seja, esse pedido para o Congresso de R$ 300 milhões para que não ocorra o fato do ano passado, também foi feito – explica.
Segundo Sismeiro, o problema é que para a próxima safra o custeio para a soja já está sendo feito.
– Quem fez o pedido até sexta tinha a subvenção do seguro agrícola. De sexta-feira para cá, esse dinheiro não está mais disponível. Nós estamos conversando e já foi até aprovada com o TCU uma nova maneira de se mexer com esse dinheiro. Nós, da Aprosoja, acreditamos que esse dinheiro não tenha de ir para a seguradora e, sim, para o produtor. O produtor com dinheiro vai estimular a entrada de mais seguradores e isso fará com que o custo abaixe para o produtor – salienta.
