Os trabalhos de campo estão atrasados no Paraná e produtores ainda continuam sem intenção de negociar neste período. Ao mesmo tempo, compradores seguem adquirindo o produto apenas para atender a demanda de curto prazo, conforme informações do Cepea.
Além disso, ainda há preocupações sobre o tamanho da safra e o quanto de milho de boa qualidade estará disponível. Na semana passada, chuvas atingiram o Sul do país, parte de São Paulo e de Mato Grosso do Sul. Foi observada, também, forte queda da temperatura. Essas condições climáticas atrasaram ainda mais a colheita em algumas regiões, assim como aumentaram a preocupação com a qualidade do produto.
Quanto aos preços do milho, de 1º a 8 de agosto, o Indicador Esalq/BM&FBovespa, na região de Campinas (SP), com valores a prazo convertidos à vista pela taxa de desconto CDI, subiu 0,87%, fechando a R$ 30,18 por saca de 60 quilos na segunda, dia 8. Se considerada a taxa de desconto de Nota Promissória (NPR), na região de Campinas, o preço médio à vista foi de R$ 29,61 por saca de 60 quilos nessa segunda, dia 8, aumento de 0,7% em sete dias.