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Colheita da safra de soja começa em ritmo lento

Reflexo de problemas climáticos, os trabalhos em campo começam devagar no Centro-Oeste e Sul do país, aponta AgRural

Fonte: Pixabay/Canal Rural

A colheita da safra de soja 2015/2016 no Brasil começou em ritmo lento. Segundo a consultoria AgRural, 1,5% da área foi colhida, ante 3,5% do ano passado e 2% na média de cinco anos. O número é resultado de uma safra conturbada em relação ao clima, que forçou muitos replantios, principalmente no Centro-Oeste brasileiro.

“Enquanto o Sul teve outra semana de tempo seco, nas demais regiões do país as chuvas acima da média seguiram atrapalhando a colheita da safra 2015/2016 de soja”, disse a consultoria.

Em Mato Grosso, o sol apareceu durante parte da semana, mas as chuvas continuam frequentes, de acordo com a AgRural, que estimou 3,6% da área colhida, contra 7,4% em igual período de 2015. Em Nova Mutum, no médio-norte, a soja precoce rende de 25 a 40 sacas por hectare, mas áreas tardias devem compensar parte das perdas causadas pela estiagem, destacou a consultoria.

Em Goiás, a colheita atinge 0,3% da área, abaixo dos 3% de um ano atrás. Em Jataí, no sudoeste, os trabalhos ocorrem de forma pontual devido às chuvas. Mato Grosso do Sul, por sua vez, tem 0,6% da área colhida, ante 2% há um ano, segundo a AgRural. A alta umidade no início de janeiro tem feito alguns lotes saírem do campo com até 12% de avariados em Dourados.

No Paraná, a colheita foi concluída em 2,3% da área, ante 5% em igual período de 2015, de acordo com a AgRural. Com o tempo firme, a retirada dos grãos começou a ganhar ritmo no oeste, mas a previsão é de chuva para a próxima semana. No Rio Grande do Sul, produtores estão ansiosos pelas precipitações previstas para a semana que vem. Em Passo Fundo, a soja precoce está em formação de vagem.

Em São Paulo, 2% da área foi colhida, segundo a consultoria. No sul do Estado, dias de sol possibilitaram a colheita em áreas dessecadas. Em Minas Gerais, a umidade impediu a colheita em áreas de pivô do Triângulo.

O Matopiba continua recebendo grandes volumes de chuva, assinalou a AgRural. No oeste baiano, há soja em ponto de colheita em algumas áreas irrigadas e produtores estão preocupados com a qualidade. Há relatos de soja brotando nas vagens. Em Balsas (MA), algumas propriedades receberam 100 mm no início da semana.

No sul de Tocantins, áreas mais afetadas pela estiagem não devem se recuperar mesmo após a volta das precipitações, segundo a consultoria. Mas em Pedro Afonso, no norte, as lavouras têm bom potencial. No Piauí, 10% da área ainda precisa ser plantada.

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