Em Mato Grosso, onde a produção deverá ser recorde nesta temporada, a pressão de baixa é ainda maior. Parte do cereal é armazenada ao ar livre no Estado, o que aumenta a pressão de venda do grão. A baixa nos preços também é verificada no Paraná. Nesses Estados, as quedas dos preços variaram de 15% a 25% na comparação de junho e julho.
Diante da quantidade de milho que ainda precisa ser colhida, os preços podem cair ainda mais no mercado interno em curto e médio prazos. Em contrapartida, houve revisões para baixo da produção de milho nos Estados Unidos nos últimos relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A expectativa é de que sejam colhidas 354,35 milhões de toneladas de milho em 2013/2014 frente às 355,74 milhões de toneladas estimadas no relatório de junho. Em 2012/2013, os Estados Unidos colheram 273,8 milhões de toneladas de milho, com uma previsão inicial de mais de 370 milhões de toneladas.
No Brasil, os preços em patamares mais baixos diminuíram a liquidez do mercado de milho e devem pesar sobre a decisão do agricultor no plantio de verão da temporada 2013/2014.