Atualmente, menos de 10% dos parreirais são irrigados no Rio Grande do Sul. O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) estima que esse percentual deva aumentar a cada ano. O diretor executivo da entidade, Carlos Raimundo Paviani, diz que o Ibravin tenta obter do governo uma linha de crédito específica para irrigação. A implantação do sistema nos parreirais custa cerca de R$ 10 mil por hectare. Apesar do custo elevado, o procedimento vale a pena. A seca, explica Paviani, ainda que seja favorável à qualidade da uva, baixa sua produtividade. Neste ano, deve-se colher 15% a menos do que em 2011.
Mainardi, por sua vez, afirma que a produção de vinhos finos está consolidada na região da campanha e da fronteira do Estado.
– Teremos uvas de excelente qualidade, apesar da produção ser menor do que a do ano passado – avalia o secretário.