Após dias de baixa liquidez no mercado de soja, as negociações começam a se aquecer, motivadas pelo aumento da paridade de exportação no porto de Paranaguá (PR).
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), esse movimento, por sua vez, se deve à valorização dos contratos futuros na Bolsa de Chicago (CBOT), os quais foram influenciados pelas estimativas de menor área plantada de soja nos Estados Unidos na temporada 2019/2020. As expectativas de que o acordo comercial entre EUA e China seja firmado em breve também influenciou as cotações.
Esse cenário incentivou produtores a efetivar negociações para entrega a partir de abril, com maiores volumes para junho e julho. Há, também, sinalização de crescimento na competitividade entre compradores externos e indústrias brasileiras.
Com isso, sojicultores brasileiros voltaram a fixar maiores lotes de soja, o que elevou a movimentação nos portos brasileiros. Os compradores se aproximam dos preços de venda para efetivar as negociações.
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