Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Com apoio do Brasil, agricultura recupera espaço na economia de Angola

Após quase 30 anos de guerra civil, campo ajuda país africano a se reerguerDepois de quase 30 anos de guerra civil, Angola se reergue desde 2002. A construção civil é um dos setores que mais cresce em Luanda, capital do país africano, cidade que viu multidões migrarem do interior em busca mais oportunidades. Hoje, a metrópole conta com quase 5 milhões de habitantes.

 Nós saímos do escombro para um canteiro de obras. Hoje, Angola está dando passos muito largos. Nossa economia vai crescendo a cada dia que passa – afirma o ex-combatente da guerra João Bernardo Passi dos Santos.

Depois de devastada pela guerra, e com o auxílio de empresas brasileiras, a agricultura do país também se recupera. O angolano reaprendeu a plantar e começa a colher bons frutos, mas ainda importa pelo menos metade dos alimentos que consome, percentual que chega a 90% em algumas áreas específicas. 

– A agricultura tem um grande potencial de crescimento em Angola. Com um mercado grande por comida, o setor de alimentos é, sem dúvida, o que mais cresce em um primeiro momento – destaca o economista João Alexandr Cavalcanti.

Em Angola, cerca de 2 milhões de famílias trabalham no setor, especialmente com produtos da agricultura familiar. Recursos do governo e também da iniciativa privada ajudam o angolano a recuperar a vocação para produzir na terra.

A vida na comunidade de Kitexe, na província de Malanje, começou a mudar há cinco anos com um projeto que conta com o apoio de grandes empresas, inclusive brasileiras, para formação e qualificação de mão de obra na agricultura familiar. Os produtos fresquinhos, vindos direto da horta, são expostos com orgulho pelo grupo.

– Em 2009, nos ensinaram como se faz a horta, como se faz o viveiro para conseguir cuidar das plantas até crescer e chegar a hora de transplantar do viveiro para o canteiro. Agora já aprendemos e estamos fazendo todos os produtos – comenta Rebeca Soba, líder agrícola da comunidade.

Já são 800 produtores que participam do projeto na região, a maioria mulheres.

– Ajuda muito mesmo. Estão aqui todas as solteiras, que não têm marido, que agora já não precisam mais pedir dinheiro. Quando quer viajar, é só tirar e andar – brinca Rebeca.

Assista o vídeo:

Clique aqui para ver o vídeo

*O Canal Rural viajou a convite da Odebrecht

Sair da versão mobile