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Com chuvas bem distribuídas e área maior, produção de milho deve crescer em Sergipe

Estado é o segundo maior produtor do Nordeste e está no período de colheitaChuvas bem distribuídas e aumento de área devem resultar em maior produção de milho em Sergipe, que é o segundo maior produtor do Nordeste. O Estado tem um calendário diferente da maior parte das regiões produtoras do cereal, e vive agora o memento da colheita.

– Em 2011, 2012, foi bem seco. E aqui é preciso índice pluviométrico de 400 milímetros para produzir 150 sacas por hectare. Se for dizer em outras regiões, nem acreditam. Chovendo 400 milímetros a gente consegue produzir isso – afirma o produtor Francisco Prata Mendonça.

Este ano, mais uma vez, não choveu muito, mas a chuva veio bem distribuída, o que garante boa produtividade. O agricultor diz que o solo argiloso e o plantio direto ajudam a segurar mais umidade na terra. Clima e aumento de área plantada devem fazer o Estado produzir em torno de 7% a mais neste ano. A previsão é de safra de 750 mil toneladas de milho em Sergipe. Com mais oferta, o preço da saca deve ficar menor do que no ano passado.

– Aqui está em queda também. O preço está ruim aqui para a região, em torno de R$ 20, R$ 22, o que para a gente aqui é ruim. A gente vendeu no ano passado de R$ 28 a R$ 30. A média é essa aqui da região, de R$ 25 a R$ 32, então este ano é ruim – diz Mendonça.

O assessor especial da Secretaria de Agricultura do Estado, Luis Ferreira dos Santos, diz que demanda por milho é grande, devido à pecuária leiteira.

– Em anos como 2014, com a nossa produção relativamente boa em Sergipe, a nossa necessidade é atendida pela produção estadual. Mas em anos que os fatores climáticos não favorecem, nós somos obrigados a importar principalmente da Bahia e de Pernambuco – afirma o secretário

O Estado tem 70% das propriedades rurais de pequeno porte, com até dez hectares de terra. Nos últimos anos, o manejo e as tecnologias empregadas nas lavouras sergipanas vêm melhorando. Mas a falta de rotação de culturas dificulta o combate aos insetos.

– Por conta da monocultura, de milho sobre milho, nós temos várias pragas de maior importância, como a lagarta do cartucho, como pulgões, como percevejo que vem aumentando muito a incidência – observa o representante comercial da Dupont Pionner, Aldair Batista Costa.

Uma das coisas que aumentaria a produtividade em Sergipe é o milho com tolerância ao estresse hídrico. Algo que ainda pode levar alguns anos para chegar ao mercado brasileiro.

– Nos Estados Unidos, a pesquisa está sempre um pouco mais avançada, porque tudo inicia nos Estados Unidos. Hoje, 80% dos híbridos plantados nos Estados Unidos têm esta tolerância. No Brasil, ainda não foi identificado um gene de resistência, com características totalmente adaptadas a esta região. A pesquisa é muito forte e trabalha já há alguns anos, a expectativa é para, em breve, termos também um híbrido, não transgênico, mas um híbrido com maior capacidade produtiva para ser trabalhado no Brasil inteiro – projeta Costa.

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