Os contratos da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira, dia 25, com preços praticamente estáveis para o grão. Durante a sessão, o vencimento de março superou a casa de US$ 10 por bushel e bateu no maior patamar em sete semanas. Na maior parte do dia, os preços subiram.
A sustentação das cotações foi dada pela queda do dólar frente a outras moedas e pelas preocupações com o clima seco na Argentina. Dólar em baixa significa maior competitividade e demanda pela oleaginosa dos Estados Unidos.
Já a falta de chuvas na Argentina poderá comprometer o potencial produtivo das lavouras, resultando em uma safra abaixo do esperado inicialmente.
China
As importações de soja em grão da China totalizaram 9,546 milhões de toneladas em dezembro, com avanço de 6,13% sobre igual mês de 2016. Os dados foram divulgados pela Administração Geral de Alfândegas e Portos da China.
No acumulado do ano, as vendas para a China somaram 95,526 milhões de toneladas, com aumento de 13,84% sobre 2016.
Em 2017, o Brasil vendeu 50,927 milhões de toneladas para o país asiático, sendo o principal abastecedor. As importações chinesas de soja do Brasil cresceram 33,3% no período.
A China importou ainda 32,855 milhões de toneladas de soja dos Estados Unidos, com queda de 3,85% sobre 2016. Na Argentina, os chineses adquiriram mais 6,582 milhões de toneladas, volume 17,87% inferior ao de 2016.
Brasil
O mercado brasileiro de soja teve um dia praticamente sem negócios e com preços entre estáveis e mais baixos. O feriado em São Paulo afastou os negociadores, em dia de muitas oscilações em Chicago e de queda do dólar.