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Diversos

Com coronavírus, exportação e importação da China caem no primeiro bimestre

Mercado teme que crescimento econômico do país asiático caia pela metade no primeiro trimestre, para o nível mais fraco desde 1990

China, fábrica, coronavírus
Foto: Liu Kun/ Xinhua

As exportações da China caíram acentuadamente nos primeiros dois meses do ano e as importações desaceleraram, em decorrência do surto de coronavírus que causou grandes interrupções nas operações comerciais, cadeias de suprimentos globais e atividade econômica. O relatório comercial desanimador provavelmente reforçará os temores de que o crescimento econômico da China tenha caído pela metade no primeiro trimestre, para o nível mais fraco desde 1990, devido à epidemia e às severas medidas de contenção do governo que atingiram a produção industrial e afetaram a demanda.

Os embarques para o exterior caíram 17,2% em janeiro e fevereiro em relação ao mesmo período do ano anterior, marcando a queda mais acentuada desde fevereiro de 2019. As importações caíram 4% em relação ao ano anterior, mas foram melhores do que as expectativas do mercado, de uma queda de 15%. Elas haviam aumentado 16,5% em dezembro, impulsionadas em parte por um acordo comercial preliminar com os Estados Unidos

A China registrou um déficit comercial de us$ 7,09 bilhões  no período, ante um superávit esperado de 24,6 bilhões na pesquisa. A atividades industriais contraíram no ritmo mais rápido de todos os meses de fevereiro, ainda pior do que durante a crise financeira global, mostrou um indicador oficial de manufatura no fim de semana passado, devido a uma forte queda nos pedidos.

Soja

As importações de soja da China nos primeiros dois meses de 2020 aumentaram 14,2% em comparação ao mesmo período do ano passado, devido à liberação alfandegária de cargas para os Estados Unidos, compradas durante uma trégua comercial no final de 2019.

Após meses de tensões e aumentos de tarifas que perturbaram o comércio bilateral, as duas maiores economias do mundo fecharam um acordo comercial provisório em janeiro, que cortou algumas tarifas dos EUA sobre produtos chineses em troca de promessas chinesas de aumentar massivamente as compras de bens e serviços dos EUA.

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