Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Canola (Abrascanola) a área com a cultura avançou 45% no Rio Grande do Sul nesta safra.
Com preço bom, alta demanda e ótima opção na rotação de culturas, a canola pode expandir para regiões que não apostavam no cultivo.
Essa é a época de floração da canola, período que dura uns 70 dias e dá um espetáculo na lavoura.
Dessa maneira, a cultura ganha cada vez mais espaço, especialmente na rotação de culturas.
“Pensando em aumentar a produtividade, e no sistema de produção como um todo, inserir culturas de inverno é vantajoso”, diz o engenheiro agrônomo Lucas Marin.
Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área com canola cresceu 30% nesta safra no Rio Grande do Sul, passando de 38 mil hectares na safra passada para quase 50 mil hectares em 2022.
Por outro lado, a produção é estimada em 70 mil toneladas.
No Brasil, apenas Paraná e Rio Grande do Sul plantam canola e os produtores gaúchos estão motivados pelas oportunidades e incentivo à produção.
Canola
A Associação Brasileira dos Produtores de Canola diz que a área é bem maior. Ela pode chegar a 70 mil hectares, alta de 45%, em relação a safra passada.
O que motiva a expansão é uma combinação de fatores como o novo zoneamento climático da cultura (Zarc), que abriu mais possibilidades de áreas. Além disso, há o baixo custo de implantação da lavoura e preços semelhantes ao da soja, uma boa forma de rentabilizar o produtor que sofreu com a estiagem.
“Os produtores que entram nos projetos integrados, que compram as sementes de empresas que fomentam, eles já têm a garantia de compra e essas garantias hoje estão atreladas ao preço da soja”, afirma Vantuir Scarantti, presidente da Abrascanola.
Da canola saem produtos como óleo comestível, biodiesel e até ração animal.
Hoje as industrias estão localizadas no noroeste gaúcho, região que detém a maior área, mas a perspectiva com a expansão da cultura é alavancar todo o setor.