>> Veja a galeria de fotos no Facebook do Canal Rural – Conseguimos controlar o avanço da helicoverpa e hoje estamos mais tranquilos – em tese – porque ainda há complicações em algumas regiões. Foi fundamental o monitoramento e o controle que o produtor fez para reduzir a população de lagartas. Conseguimos fazer o monitoramento de uma forma satisfatória – comemora o especialista.
Guerra destaca que é fundamental que o produtor siga o controle com assistência técnica adequada, procurando sempre engenheiros agrônomos. Na colheita, ele também ressalta que, é preciso eliminar os restos culturais, porque senão é dali que a lagarta vai de novo saltar para a próxima lavoura.
– No período de entressafra é fundamental que o produtor esteja atento aos alertas. O monitoramento deve continuar e desta forma vamos conseguir conviver com essa praga – declara.
Com a helicoverpa controlada, as preocupações se voltam para a ferrugem asiática.
– Saímos de uma situação e entramos em outra. O clima chuvoso em diversas regiões do país favoreceu a ferrugem asiática – relata.
Guerra conta que, na última semana, esteve na região de Diamantino e Campo Novo do Parecis e presenciou as lavouras tomadas de ferrugem.
– A ferrugem tomou conta de uma forma que eu não tinha visto desde 2005, antes de Mato Grosso ter implementado o vazio sanitário – afirma.
Segundo ele, a ferrugem, que vem da soja safrinha, está atingindo com maior gravidade e severidade a soja do plantio seguinte.
– Isso ocorre em toda a região que tem safrinha. Essa é uma questão de segurança nacional. Precisamos nos voltar para o tema, debater e quem sabe, se for de interesse dos produtores, regulamentar e proibir o plantio de soja safrinha – propõe.
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