Os preços da soja seguem em altos patamares, influenciados pelo menor excedente interno. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), muitos sojicultores já não têm a oleaginosa para comercializar, enquanto outros dizem que o excedente é de apenas 5% no país. Assim, os poucos que têm o grão disponível para venda estão capitalizados e sem interesse em negociar.
Essa posição retraída de produtores, por sua vez, está atrelada também ao início do semeio de soja no Brasil, período em que especulações quanto ao clima podem propiciar bons negócios. Até o momento, no entanto, as chuvas têm favorecido o campo, mas alguns sojicultores, especialmente os de São Paulo, Minas Gerais e Rondônia, ainda preferem aguardar mais umidade para semear.
Entre 14 e 21 de setembro, o Indicador Esalq/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) cedeu 1,2%, sendo comercializada a R$ 95,72 por saca de 60 quilos na última sexta-feira, dia 21. Já o Indicador Cepea/Esalq Paraná registrou, no mesmo dia, baixa de 1,1%, com venda a R$ 89,55 por saca de 60 quilos.