Com menor liquidez, preços do trigo seguem em queda no Rio Grande do Sul

No Paraná, a comercialização segue avançando; no entanto, moinhos brasileiros têm dado preferência para o trigo argentino, que apresenta qualidade superiorOs dois Estados produtores de trigo passam por cenários divergentes. Enquanto no Paraná a comercialização segue avançando, no Rio Grande do Sul, a liquidez é lenta. Nem mesmo a redução do ICMS gaúcho, para 8%, melhorou o ritmo de negócios no Estado.

Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os moinhos brasileiros têm dado preferência para o trigo argentino, que apresenta qualidade superior. Com isso, as cotações seguem em queda no Estado gaúcho e, consequentemente, tem aumentado a diferença entre os preços médios do Paraná e do Rio Grande do Sul.

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De 11 a 18 de fevereiro, especificamente, os preços no mercado de balcão (preço pago ao produtor) tiveram ligeira queda de 0,3% no Paraná e de 3,3% no Rio Grande do Sul. No mercado de lotes (negociações entre empresas), houve pequena alta de 0,3% no Paraná e estabilidade no Rio Grande do Sul. Entre os derivados, a demanda por farinhas continua firme. Moinhos, no entanto, estão tentando segurar as cotações e trabalham com descontos específicos para cada cliente.