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Com El Niño, ICCO prevê déficit abaixo de 100 mil toneladas para safra de cacau 2014/2015

Já para a temporada atual, a ICCO espera um excedente de 30 mil toneladas, uma vez que a produção foi beneficiada pelas condições climáticas favoráveisA Organização Internacional do Cacau (ICCO, na sigla em inglês) prevê um déficit abaixo de 100 mil toneladas para a produção mundial na safra 2014/2015, com a possível ocorrência de um El Niño neste ano. O fenômeno é provocado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico e causa distorções climáticas no mundo todo, como a intensificação do clima seco na África Ocidental, principal região produtora de cacau.

Na conferência mundial do cacau, que será realizada em Amsterdã, o diretor de economia e estatística da Organização, Laurent Pipitone, afirmou que ainda é muito cedo para dar um estimativa precisa, mas considerou que a colheita do ciclo 2014/2015 provavelmente registrará um déficit por causa da crescente expectativa de um evento El Niño. Normalmente, o fenômeno climático reduz a produção global anual de cacau em cerca de 2,4%, acrescentou o diretor. A estimativa é de que, na próxima safra, a demanda mundial pela amêndoa do cacau cresça 2,6%.

Apesar de acreditar que o mercado está dando sinais de um déficit estrutural no fornecimento de longo prazo, Pipitone considerou improvável um déficit de 1 milhão de toneladas em 2020. “Ainda haverá cacau e chocolate em 2020”, assegurou.   

Já para a temporada atual, a ICCO espera um excedente de 30 mil toneladas, uma vez que a produção foi beneficiada pelas condições climáticas favoráveis durante os principais períodos de colheita. Em 2013/2014, a estimativa é de que a produção de cacau some 4,272 milhões de toneladas. A África deve concentrar 72% desse total, enquanto as produções de América Latina e Ásia devem corresponder a 16% e 12%, respectivamente. 

No mesmo período, o processamento de cacau deve atingir 4,195 milhões de toneladas, segundo cálculo da entidade. A Holanda deve apresentar a maior moagem, com 540 mil toneladas processas, seguida de Costa do Marfim (505 mil ton) e Estados Unidos (417 mil ton). Destaque para a Costa do Marfim que apresenta um crescimento de 14,6% em relação ao ano passado, quando o país processou 471 mil toneladas.

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Agência Estado
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