Em fevereiro, o Indicador do arroz em casca Cepea/Irga-RS (Rio Grande do Sul, 58% de grãos inteiros e pagamento à vista) acumulou recuo de 10,6%, com média de R$ 95,70/saca de 50 kg, 4% inferior à de janeiro e 15,2% menor que a de fevereiro 2024.
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Segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os valores estão nos menores patamares nominais desde agosto de 2023.
Pesquisadores do órgão explicam que compradores seguem com dificuldades de repasse de preços ao atacado e varejo, assim como aguardando cotações menores com a entrada mais efetiva da nova safra.
Formação de preços do arroz
Do lado vendedor, ainda conforme o Cepea, apesar da baixa disponibilidade de produto, a necessidade de caixa para custeio das atividades, liquidação de estoques e o receio de novas desvalorizações fizeram com que parte dos agentes cedesse aos pedidos de compradores por preços inferiores e/ou alongamento de prazos de pagamento.
Em fevereiro, durante a 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas – evento realizado na Estação Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado – em Capão do Leão (RS), a diretora de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Sueme Mori, afirmou que as exportações de arroz do Brasil tendem a crescer nos próximos dois a três anos.
Ontem (5), a saca de arroz de 50 kg tipo 1 foi negociada a R$ 89,21, queda de 0,78% em relação ao mês anterior. O Rio Grande do Sul o maior produtor do cereal no Brasil, responsável por cerca de 70% da produção do país.