O vazio sanitário em Mato Grosso do Sul vai de 15 de junho a 15 de setembro, pelo fato de o fungo Phakopsora pachyrhizi Sydow se aproveitar do clima tipicamente mais ameno e úmido do período para se proliferar.
Por ser estabelecido em lei estadual, equipes da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) fiscalizarão as propriedades para verificar o cumprimento do intervalo de 90 dias.
Resultados
Dados da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) mostram que, em dez anos, o número de casos de ferrugem asiática caiu 92% no estado, graças ao respeito dos produtores ao período de vazio sanitário.
– Desde 2009, quando o vazio foi adotado como forma de proteção, produtores sul-mato-grossenses são receptivos quanto às datas de início e termino do período – afirma, em nota, o presidente da Aprosoja/MS, Mauricio Saito.
O agrônomo da Associação, Leonardo Carlotto, explica que o manejo garante maior produtividade ao agricultor.
– Quando ela [ferrugem asiática] aparece no início do cultivo é preciso entrar com correções e não prevenções, isso aumenta de 5% a 10% o custo de produção, já que, dependendo da temperatura e da região, serão necessárias várias aplicações de fungicidas – diz.