Sobre o relatório passado, o avanço foi de apenas 8%, contra 17% da média normal.
– Essa desaceleração teve duas razões principais: a reavaliação para cima na safra brasileira e a retração das cotações domésticas, tanto no comparativo com o mês anterior, como sobre igual momento do ano passado – afirmou o analista sênior de Safras, Flávio França Júnior.
Os preços internos mais acomodados estão relacionados ao predomínio do lado negativo nos três pilares da formação dos preços no Brasil: CBOT 1% menor e prêmio de exportação caindo de +US$ 67 cents para -US$ 70 cents/bushel; e no lado positivo, apenas a taxa de câmbio melhor em 8%.
– Essa retração externa está associada no lado dos fundamentos à safra cheia colhida na América do Sul, com a expectativa de área maior e safra também cheia nos Estados Unidos e pelas preocupações sobre a demanda com o retorno da gripe aviária na China – enumera o analista.
Em relação à safra 2013/2014, também influenciada pelos preços conservadores, ainda não houve início efetivo das negociações, com estimava preliminar de que no máximo 1% da safra potencial teria sido comprometida, contra 14% em 2012.