A norma, emitida em uma circular no início deste ano, proíbe que comerciantes adquiram mercadorias em outros locais antes de chegarem à Ceasa. Trabalhadores que vêm de outras cidades para comprar os produtos na capital reclamam dos prejuízos e afirmam que os custos já estão sendo repassados aos consumidores.
Os compradores consideram a medida ilegal por impedir a livre concorrência. De acordo com a Ceasa, a circular foi aprovada pelo conselho da entidade para combater o mercado paralelo e proteger os vendedores legalizados.
Outro problema relatado pelos manifestantes é o preço alto das mercadorias vendidas na Ceasa. Uma caixa de tomates, por exemplo, chega a custar R$ 20,00 a mais.
A associação que representa a categoria já entrou na justiça contra a norma. Diante da pressão dos compradores, a circular poderá ser reavaliada na próxima reunião do conselho da Ceasa, no dia 27.