? Há muitos negócios a serem feitos, muitas possibilidades. Estou surpreso com o interesse das companhias brasileiras pela Egito ? disse Rachid, durante entrevista na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Em 2009, a corrente entre os dois países foi de US$ 1,5 bilhão. Em 2010, no acumulado até junho, está em US$ 213,2 milhões. Assim como no ano passado, o Brasil leva vantagem na balança comercial: exportou até junho US$ 197,3 milhões e importou US$ 15,9 milhões. Em 2009, as vendas brasileiras ao Egito atingiram US$ 1,4 bilhão, e as compras, US$ 87,7 milhões.
Os principais produtos exportados pelo Brasil em 2009 aos egípcios foram carnes desossadas de bovino, açúcar de cana, minérios de ferro, fumo, chassis e motores de veículos. O Brasil comprou do Egito principalmente ureia (para fertilizantes), pneus, couro bovino, cera, algodão e cimento portland.
O ministro egípcio disse que o país tem interesse em investir principalmente na área energética e de infraestrutura brasileira. Em contrapartida, Rachid afirmou que o Egito poderá servir de porta de entrada para as exportações brasileiras na África.