Pelo texto do Senado, equipamentos destinados a essa modalidade de irrigação deverão ter taxas de juros inferiores aos encargos financeiros aplicados aos demais sistemas em pelo menos um ponto percentual.
Para o relator, deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), “é meritória a proposição por incentivar métodos de irrigação que consomem pouca água”. E acrescenta que, cada vez mais, “é necessário promover o uso moderado e racional desse recurso escasso e finito”.
Eficiência
Heinze argumenta ainda que os incentivos são necessários porque a utilização dos métodos de gotejamento e microaspersão exigem “inúmeros equipamentos especiais”, como sistema de filtragem e injetores de fertilizantes, que encarecem o processo de irrigação.
De acordo com o autor da proposta, ex-senador Marcelo Crivella, o consumo de água na irrigação por gotejamento ou microaspersão – que utiliza equipamentos de aplicação de baixa vazão e alta frequência – pode alcançar eficiência 90% superior às demais tecnologias.