Das 64 emendas apresentadas, apenas quatro foram aprovadas pelos senadores. Elas prevêem:
– R$130 milhões para a Embrapa investir em pesquisa e Desenvolvimento da Agroenergia;
– R$ 100 milhões para as ações de sanidade animal do Ministério da Agricultura;
– R$ 120 milhões para projetos do Ministério do Desenvolvimento Agrário voltados para Infra-estrutura e Serviços em Territórios Rurais;
– e mais R$ 460 milhões para a subvenção econômica ao Prêmio do Seguro Rural do Ministério da Agricultura.
? Na realidade foram contempladas em torno de 12 emendas, foram juntadas. São vários senadores que propuseram até o mesmo valor. O que fizemos aqui na comissão de Agricultura foi avaliar o que o governo propôs para aqueles ministérios e o que os ministérios nos solicitaram ? disse o relator da comissão, senador Gilberto Goellner (DEM-MT).
O texto será encaminhado para a Comissão Mista do Orçamento. E deve ser incluído no relatório final, previsto para ser votado ainda este ano.
? Historicamente, a Comissão do Orçamento tende a respeitar aquilo que foi aprovado nas comissões até porque cada um desses órgãos discute durante o ano todinho os problemas, as postulações do setor que está representado na comissão ? afirmou o presidente da comissão, senador Valter Pereira (PMDB-MS).
Nesta quarta, dia 24, vence o prazo para os senadores apresentarem as propostas ao orçamento do ano que vem. A Bancada Ruralista na Câmara marcou uma reunião pela manhã para definir as quatro emendas prioritárias. Ao que tudo indica, além da Agricultura e Desenvolvimento Agrário, o ministério da Pesca será contemplado com recursos.