Para o deputado, embora seja pequena a probabilidade de terremotos e de tsunamis ocorrerem no Brasil, o risco existe e parte significativa da população brasileira seria abalada caso fenômenos como os ocorridos recentemente no Japão viessem a ocorrer por aqui.
Araújo afirma que pelo menos três áreas do oceano Atlântico são apontadas como eventuais focos de erupções vulcânicas e de epicentros de terremotos que poderiam afetar o Brasil. E a intensa atividade de exploração de petróleo em águas profundas, na camada do pré-sal, assim como a concentração de usinas nucleares em Angra dos Reis poderiam oferecer um risco ecológico.
? Os acidentes nucleares em Fukushima representam, nesse sentido, um alerta. Os trágicos efeitos das enchentes deste ano no Rio de Janeiro, no Paraná e em Santa Catarina demonstram que estamos despreparados para enfrentar desastres naturais ? disse o deputado referindo-se, ainda, ao aumento da incidência de tornados no Atlântico Sul.
Para a audiência pública deverão ser convidados representantes do Ministério da Ciência e Tecnologia; do Comando da Marinha, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) e da Defesa Civil.