O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou nesta noite de quarta-feira, dia 24, que a comissão especial da reforma da Previdência será instalada nesta quinta-feira, às 11h. Ele leu em plenário a convocação para a reunião e os nomes dos deputados indicados até agora pelos partidos.
Até agora foram indicados 27 titulares. O mínimo era de 25 para que o colegiado pudesse começar a funcionar. O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, ainda não nomeou seus integrantes para a comissão.
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Maia não indicou, porém, quem será o presidente e o relator da proposta na comissão especial. Os deputados indicados até o momento são do PP, PSD, PRB, PSDB, DEM, PTB, PDT, Solidariedade, Pros, Cidadania, Patriotas, PT e Novo.
Apesar de a comissão ser instalada nesta quinta, o líder da maioria na Casa, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou que o prazo de 40 sessões do plenário da Casa só começará a ser contado a partir do dia 7 de maio, já que na semana que vem a Câmara não deverá realizar sessões deliberativas por causa do feriado do Dia do Trabalho, em 1º de maio.
Bolsonaro agradece
O presidente Jair Bolsonaro agradeceu em um curto pronunciamento em cadeia nacional nesta quarta-feira o empenho da “maioria dos parlamentares” e o comprometimento do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para aprovar a reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, na terça-feira, 23. Ele ressaltou também que o Brasil “tem pressa” para aprovação da medida.
“Agradeço o empenho e o trabalho da maioria dos integrantes da comissão e também o comprometimento do presidente Rodrigo Maia”, disse o presidente.
Bolsonaro afirmou ainda que o governo continua “a contar com o espírito patriótico dos parlamentares para aprovação da Nova Previdência, nesta segunda etapa na comissão especial e também posteriormente no plenário da Câmara dos Deputados”.
O presidente disse ainda que, se nada for feito, o País “não terá recursos para garantir uma aposentadoria para todos os brasileiros”. Ele ressaltou ainda que o projeto diminui a desigualdade social no Brasil.