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Comissão poderá opinar sobre Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica

Câmara formada por 10 ministérios discute novas medidas e vai apresentar o projeto até o dia 20 de fevereiroUma comissão formada por 14 representantes do governo federal e 14 da sociedade vai poder opinar sobre o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, que está sendo feito por dez ministérios em Brasília. A ideia é oferecer mais crédito e assistência técnica para esse tipo de produção, que tem cada vez mais compradores.

Nesta safra, pela primeira vez os agricultores contam com empréstimos específicos. O valor total chega a R$$ 3 bilhões. A câmara formada por 10 ministérios discute novas medidas e vai apresentar o Plano até o dia 20 de fevereiro.

– Agora nós podemos criar uma política nacional, que vai ter crédito, que vai ter assistência técnica e rural, que vai ter portanto seguro agrícola, um conjunto de medidas organizadas num plano – explica o secretário executivo da Comissão, Selvino Heck.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Brasil tem mais de 90 mil produtores de orgânicos, sendo 85% agricultores familiares.

– Hoje, a maioria dos produtores orgânicos tem mais de dois empregados. Isso faz com que eles não financiem pelo Pronaf. Eles terminam tendo financiamento como médio produtor rural – disse o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Caio Rocha.

É o caso do produtor rural Marcelino Barberato, que há 25 anos investe na produção agroecológica, que prioriza o uso racional dos recursos naturais, como a água e o solo. Em seu sítio no núcleo rural de Taguatinga, no Distrito Federal, tudo é aproveitado, desde os galhos que caem da mangueira até a bananeira que não produz mais cacho.

– Dá super certo, é uma diversidade de plantas muito grande. São policultivos que a gente faz. Isso é vida, isso é qualidade de vida – diz Barberato.

O resultado é um solo rico em nutrientes. A produção orgânica, sem defensivos químicos, que leva em conta o bem estar social e ecológico, cresce 20% ao ano no Brasil, acima da taxa mundial que é de 15%.

Barberato, que teve negado pelo banco o pedido de financiamento de um veículo para fazer o transporte dos produtos, sugere regras mais claras e acesso facilitado ao crédito.

– Tem que ser bem claro com o produtor, tem que dar condições para que ele realmente tenha as possibilidades de fazer o financiamento que isso é muito importante –  conclui o produtor rural.

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