O documento detalha as ações que o Brasil adotará nas áreas de redução dos gases do efeito estufa, adaptação à mudança climática, pesquisa e capacitação. A partir de segunda-feira o público tem até o dia 31 de outubro para sugerir mudanças. Entre os objetivos está reduzir 10% do mercado de energia no Brasil em 2030; dobrar as áreas de florestas plantadas no país de 5,5 milhões de hectares para 11 milhões de hectares até 2015; recuperar 100 milhões de hectares de pastos degradados e reduzir gradativamente a queima da palha da cana-de-açúcar.
Os biocombustíveis têm um capítulo à parte. O objetivo do plano é o aumento médio anual da produção de etanol de 11% nos próximos anos. O que significa passar a produção de 25,6 bilhões para 53,2 bilhões de litros em 2017. E ainda o texto prevê que em 10 anos, 10 milhões de refrigeradores antigos sejam substituídos. A medida traria um ganho energético e a redução da emissão de CFC, conhecido como gás de geladeira.
O texto prevê que os recursos financeiros para alcançar as metas viriam por meio de incentivos fiscais para iniciativas sustentáveis e ampliação de linhas de financiamento. Mas grande parte das ações para a redução dos gases do efeito estufa seriam financiadas pela iniciativa privada.