O diretor de Relações Institucionais da Azul, Adalberto Febeliano, explica que a ideia é acelerar a introdução de um combustível renovável capaz de reduzir as emissões de gases que provocam efeito estufa, gerados pela aviação. O avião utilizado para o teste desta terça não sofreu alterações no motor para receber o biocombustível, conforme a Embraer. Foram realizados testes durante três anos.
Para o trajeto de Campinas ao Rio de Janeiro, foram utilizados 4,5 mil litros de bioquerosene misturados com querosene de aviação comum, em proporção de 50%. Segundo Febeliano, o valor de produção do novo combustível é compatível ao do querosene utilizado atualmente. Já sobre as oscilações no cultivo de cana-de-açúcar, o presidente da Amyris afirma que a produção em larga escala é a principal barreira para o uso comercial do bioquerosene.