Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Companhia australiana de fertilizantes prepara prospecção de potássio em Sergipe

Empresa vai investir US$ 20 milhões para verificar a viabilidade do projetoA companhia australiana de fertilizantes minerais Aguia Resources pretende começar a prospecção de potássio carnalita na semana que vem, em um importante depósito de Sergipe. A informação é do banco comercial australiano Forbes & Manhattan, acionista da Aguia. A empresa, que tem acionistas brasileiros e australianos, vai investir US$ 20 milhões durante os próximos 12 meses para verificar a viabilidade do projeto em Sergipe.

O projeto de US$ 1 bilhão, gerenciado pelo Forbes & Manhattan, pode produzir um milhão de toneladas de potássio por ano, o que garantiria ao banco o posto de maior produtor do fertilizante no país, segundo o vice-presidente das operações do Forbes & Manhattan no Brasil, Hélio Diniz. O objetivo é produzir quatro milhões de toneladas de potássio por ano a partir de 2017 com um investimento de US$ 4 bilhões.

Se a viabilidade for comprovada no fim de 2012, como planeja a companhia, uma oferta pública inicial de ações (IPO) deve ser realizada na BM&FBovespa, para levantar recursos e investir no desenvolvimento da mina, afirmou Diniz nesta semana. Segundo Diniz, a Aguia pode emitir dívida ou ações para financiar o projeto.

? Temos de demonstrar o recurso primeiro ? disse.

A companhia também avalia projetos em fosfato nas regiões Sul e Nordeste do Brasil e pode abrir seu capital na Bolsa de Toronto.

Por meio de parceria com a Aguia e por outro empreendimento, a Potash Brasil, o Forbes & Manhattan espera no futuro produzir até cinco milhões de toneladas por ano, superando a Vale. Na semana passada, o diretor de operações com fertilizantes da Vale, Marcelo Fenelon, informou que a companhia espera produzir 625 mil toneladas de potássio neste ano, menos do que a capacidade total de 750 mil toneladas da mina de Taquari Vassouras, em Sergipe, por conta de problemas técnicos.

Atualmente, o Brasil importa mais de 90% do potássio que consome e a demanda local cresce, em virtude do fortalecimento da produtividade agrícola num contexto de firme demanda por alimentos.

Sair da versão mobile