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Competitividade internacional deve impulsionar exportações de milho

Em cenário de produção recorde na segunda safra, dólar valorizado pode beneficiar Brasil

Fonte: Jecson Schmitt/Arquivo Pessoal

O potencial de uma produção recorde brasileira de milho no inverno ocorre em um momento de vasta disponibilidade do cereal ao redor do mundo. E, mesmo com a safra norte-americana que deve ser robusta, é possível que o Brasil mantenha o ritmo acelerado das exportações, segundo pesquisa da consultoria INTL FCStone.

– A valorização do dólar é um fator que traz ganho de competitividade às exportações brasileiras – explica a analista de milho da INTL FCStone, Ana Luiza Lodi.

Comparando o valor do milho de Sorriso (MT) exportado para o Japão, o maior importador do cereal, e de Illinois (EUA) para o mesmo destino, se observa que quanto mais o dólar ganha valor em relação ao real, mais as exportações brasileiras ganham competitividade em relação às norte-americanas. Com uma taxa de câmbio acima de R$ 3,17, as exportações brasileiras do grão para o Japão ficariam mais competitivas do que as dos Estados Unidos. 

– As exportações de milho, que são concentradas no segundo semestre com a entrada do produto da safra de inverno no mercado, estão no foco dos investidores, principalmente nesse momento de dólar mais fortalecido – avalia a analista.

Segundo estudo da INTL FCStone, a constatação de melhora significativa na competitividade internacional do milho no Brasil, abre espaço a dois cenários para as exportações do cereal: o primeiro, que já vinha sendo estimado, com volume total de 21 milhões de toneladas para a safra 2014/2015; já o segundo, mais otimista, seria de 26 milhões de toneladas, valor próximo ao recorde verificado em 2013.

Além disso, o atraso nas exportações de soja, causado por problemas logísticos no início do ano e também no ciclo e na comercialização, pode intensificar ainda mais o movimento nos portos durante o segundo semestre do ano, que terão mais soja sendo exportada se comparado aos anos anteriores.

– Somando os volumes esperados mensalmente de soja e milho entre julho e dezembro deste ano, chega-se a um incremento de mais de 29% em relação ao ocorrido no ano passado – projeta a analista Natalia Orlovicin.

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