A parceria incentiva comunidades indígenas e mestiças, localizadas próximas aos pelotões de fronteira, a produzir hortaliças e frutas, além de criar animais de pequeno porte. A ideia é que a produção seja para consumo das próprias famílias, melhorando sua alimentação. O excedente da produção será comprado pelo Exército para abastecer os pelotões.
? Com isso, estamos injetando riqueza na ponta e fazendo com que a comunidade se fixe e não derrube a floresta ? diz o general Marco Aurélio, da 12ª Região Militar ? Comando Militar da Amazônia.
A nova perspectiva de vida das comunidades ribeirinhas surge com a união de dois programas: o Sargento Agrário, criado em 2007 pelo Exército brasileiro, e o PAIS, desenvolvido pelo Sebrae e outras instituições.
? Queremos mudar a realidade dessas famílias. É uma grande oportunidade para elas passarem a oferecer produtos de qualidade e em quantidade.
O PAIS é uma tecnologia social que reúne procedimentos simples de produção agroecológica e de promoção do desenvolvimento sustentável. Sua estrutura funciona com um galinheiro no centro, uma horta ao redor, um quintal agroecológico e um sistema de irrigação por gotejamento. Desde 2005, o Sebrae Nacional já investiu cerca de R$ 10 milhões na implementação dessa tecnologia social no País inteiro. Atualmente, esse sistema está implantado em 7 mil localidades espalhadas por 21 Estados e Distrito Federal.