Conab aumenta previsão da safra de café para 43,48 milhões de sacas

Melhor desempenho da produção se deve, principalmente, às condições climáticas favoráveis na maioria das regiões produtorasA produção nacional de café da safra 2011/2012 está estimada em 43,48 milhões de sacas beneficiadas. O resultado faz parte do quatro levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quarta, dia 21.

O melhor desempenho da produção se deve, principalmente, às condições climáticas favoráveis na maioria das regiões produtoras. Os bons preços do café também possibilitaram ao produtor investir mais na lavoura.

Apesar da estiagem ocorrida entre os meses de novembro de 2010 e fevereiro de 2011, que prejudicou as lavouras na fase de enchimento de grãos, a produção estimada é a maior dos anos de baixa bienalidade.

A safra estimada para 2011 é mais otimista que a divulgada em setembro, no terceiro levantamento da Conab, tendo em vista o melhor rendimento do café colhido no final da safra em Minas Gerais (503 mil sacas), Bahia (23 mil sacas) e Paraná (17 mil sacas).

A área em renovação (esqueletamento, recepa, podas, dentre outras), estimada em 221.681 hectares (ha) é 4,3% superior em relação à safra anterior, que ficou em 212.568 ha.

Na produção nacional, a espécie arábica representa 74% do total (32,19 milhões de sacas). O maior produtor é o Estado de Minas Gerais, com 68% (21,88 milhões de sacas) de café beneficiado. Já o conilon (robusta) participa com 26% do total produzido, sendo o Espírito Santo o destaque, com 75,2% do volume produzido (8,49 milhões de sacas).

O levantamento aponta para uma estimativa de produção 9,6% (4,61 milhões de sacas) menor que o volume de 48,09 milhões de sacas colhidas na safra anterior. A explicação se deve ao ano de baixa bienalidade.

As informações disponibilizadas referem-se aos trabalhos realizados no período entre 15 de novembro e 15 de dezembro, quando foram visitados os municípios dos principais Estados produtores (Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia), que correspondem a 98% da produção nacional.