• Preço do milho sobe mesmo com estimativa de estoque recorde
A alta do dólar ante o real e também a valorização dos contratos futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) elevaram a demanda
Paludo ponderou que mesmo regiões que demoraram mais a refletir o incremento da demanda, como o norte e médio-norte de Mato Grosso, que têm logística mais cara, estavam registrando volume de negócios.
– Nos últimos dias estava rodando volume e não só da mão para a boca. Agora vamos acompanhar a solidez desse mercado – disse. Segundo ele, se os preços voltarem a ceder, o Ministério pode voltar a estudar nova intervenção no mercado.
O secretário minimizou o risco político do cancelamento do leilão a quatro dias do segundo turno da eleição presidencial.
– Desde o começo a avaliação para a realização de leilões é técnica – disse.
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Em quatro leilões de Pepro realizados, a Conab ofertou subsídios para 6,350 milhões de toneladas de milho e houve demanda para 5,347 milhões de toneladas. O instrumento de apoio à comercialização visa a garantir ao produtor a diferença entre o preço mínimo e o valor praticado no mercado.
• Leilão de Pepro de milho para Tocantins negocia 35,78% da oferta
Conab eleva valor de prêmios para algodão
A Conab também elevou o valor das subvenções que serão pagas no leilão de Pepro de algodão na próxima sexta, dia 24, em relação ao primeiro pregão, realizado em 25 de setembro. O segundo leilão da temporada negociará apoio ao escoamento a 375 mil toneladas.
A maior elevação do valor de abertura ocorreu na Bahia, onde ele foi ajustado de R$ 3,69/arroba para R$ 4,53/arroba. Em Mato Grosso, Maranhão, Piauí e Tocantins, a subvenção subiu R$ 0,83/arroba, de R$ 3,73/arroba para R$ 4,56/arroba. Para Goiás e Mato Grosso do Sul, o prêmio subiu para R$ 4,33/arroba, ante R$ 3,54/arroba no primeiro pregão. O valor aumentou R$ 0,66/arroba em Minas Gerais e R$ 0,62/arroba em São Paulo, para R$ 3,54/arroba e R$ 3,36/arroba, respectivamente.
A Conab oferecerá prêmios para escoamento de 218 mil toneladas em Mato Grosso, 105 mil toneladas na Bahia, 18 mil toneladas em Goiás, 13,7 mil toneladas em Mato Grosso do Sul, 6,8 mil toneladas no Maranhão, 6 mil toneladas em Minas Gerais, 4,5 mil toneladas no Piauí, 1,5 mil toneladas em Tocantins e 1,5 mil toneladas em São Paulo.
