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Conab diminui projeção e prevê safra brasileira em 94,5 milhões de toneladas

Levantamento de safra apresenta queda em relação à estimativa de janeiro, mas safra continuará sendo recorde no país

Em mais atualização do levantamento de safra, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicou nesta quinta, dia 12, que, entre as culturas de verão, a oleaginosa é a que mais deve crescer – a estimativa da estatal é de avanço de 9,8%, o que deve levar a produção para 94,5 milhões de toneladas, um recorde. Vale lembrar que a Conab estimava produção em 95,92 milhões de toneladas em janeiro. O impacto climático diminuiu essa expecativa.

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Além da soja, apenas sorgo, mamona e arroz terão algum incremento – números residuais frente ao tamanho da produção. Entre as dez culturas do período, para seis a expectativa é de redução. A maior queda entre as culturas de verão, em números absolutos, é a do milho, que deve diminuir 1,654 milhões de toneladas.

Para o feijão, item importante na mesa do consumidor, a estimativa é de uma produção 130,9 mil toneladas menor, queda puxada basicamente pela primeira safra, que apresentou redução de área plantada. As demais safras do produto devem registrar algum avanço.

Seca

A região Centro-Oeste, maior produtora de soja no País, sofreu com o clima entre a segunda quinzena de novembro do ano passado e janeiro de 2015. Segundo a Conab, o estresse hídrico causou “fortes impactos” no desenvolvimento da lavoura e comprometimento da produtividade.

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Essas perdas, no entanto, foram amenizadas por um clima melhor em outros locais. No Sul, segunda maior região produtora do País, a produtividade cresceu 9,6%. Na região do Mapitoba, área de fronteira entre Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, a expectativa é de que chuvas irregulares afetem, mesmo que de forma diferenciada, as lavouras. O período de seca na região coincidiu com estágios de desenvolvimento considerados sensíveis para a planta.

Estadão Conteúdo

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