A pesquisa mapeou, com o auxílio de um GPS, os tipos de cultura, a situação das lavouras e a dimensão das áreas produzidas em cada Estado. Os dados foram cruzados com imagens de satélite e, com essas informações, será possível identificar as lavouras que não foram visitadas. Atualmente, faltam dados de algumas regiões produtoras de cana e das lavouras de plantio consorciados de grãos.
O mapeamento optou por visitar as principais culturas de cada Estado, o que auxiliou na identificação das mais diversas condições da lavoura. De acordo com o gerente de desenvolvimento e suporte da Conab gaúcha, Ernesto Irgang, o GPS ajudou a verificar, além de dados gerais da lavoura, a situação de pastagens, de pouso e de matas ciliares. Irgang explica que, depois de coletados, os dados vão para o laboratório, onde um técnico analisará a situação das lavouras.
Mapeamento auxilia o governo
Os mapas vão mostrar ainda as consequências das variações climáticas, identificando necessidades e facilitando a ação direta em pontos afetados pela seca ou pelo excesso d’água. De acordo com o consultor técnico da Conab André Souza, o georreferenciamento ajuda também a estipular do valor pago ao produtor, já que o governo vai ter uma informação mais fiel da situação das produções.
? O governo faz avaliações com base em estimativas que podem ajudar a segurar ou não os preços ? explica Souza.