A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), segue fazendo ajustes finos para os dados da colheita da safra 2019/2020 de soja. Em seu 10º levantamento (são 12 no total), divulgado nesta quarta-feira, 8, foi estimado uma safra de 120,8 milhões de toneladas, 400 mil toneladas a mais que o projetado no levantamento de junho, que era de 120,4 milhões de toneladas.
Comparando com a safra 2018/2019, quando foi colhido 115 milhões de toneladas, o aumento desta safra é de 5,1%. A área plantada foi de 36,9 milhões de hectares em 2019/2020, 3% a mais que os 35,8 milhões de hectares da passada.
As principais diferenças entre os relatórios de junho e julho, acontecem em:
São Paulo, que aumentou de 5,8 milhões de toneladas ( no 9º levantamento) para 5,9 milhões de toneladas (no 10º), registrando assim um incremento de 18% ante a safra 2018/2019 (5 milhões de toneladas).
Mato Grosso do Sul, que aumentou de 10,4 milhões de toneladas (no 9º levantamento) para 10,7 milhões de toneladas (no 10º), registrando assim um incremento de 25,9% ante a safra 2018/2019 (8,5 milhões de toneladas).
Bahia, que aumentou de 5,9 milhões de toneladas (no 9º levantamento) para 6 milhões de toneladas (no 10º), registrando assim um incremento de 13,5% ante a safra 2018/2019 (5,3 milhões de toneladas).
Quem deve registrar quebra de safra
O Rio Grande do Sul é o estado com maior quebra de safra nesta temporada 2019/2020 (devido aos sérios problemas climáticos que afetaram a produção). Segundo a Conab o estado colheu apenas 10,8 milhões de toneladas, ou seja 43,4% menos que na temporada passada (19,1 milhões de toneladas). Vale ressaltar que a Conab não alterou os números do estado neste novo levantamento.
Santa Catarina é o outros estado que também colheu menos. Ao todo foram retirados 2,2 milhões de toneladas de soja do campo, 5,4% a menos que os 2,3 milhões da safra anterior.
Quem colheu bem mais
Entre os grandes estados com maior relevância (acima de 1 milhão de toneladas colhidas) para a produção nacional de soja, o maior incremento foi registrado em São Paulo, que obteve uma colheita 31,5% maior, seguido pelo Paraná, com 27,8%, Mato Grosso do Sul (25,9%) e Minas Gerais com 18%. Confira a tabela abaixo!